quarta-feira, 3 de março de 2010

Impressão (Em construção)

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Eu nunca esperei um milagre do céu
Me convenci que quem luta su eu
Não se espera o que alguém prometeu
Em nome de algo que não pode existir
Será que um homem tem mesmo poder
De mudar o cosmos, o hoje e o amanhã
Coitado de Newton e sua simples maçã
Se a fé faz da Física um reles feitiço

Promessas, milagres, não são tão iguais
Posso levar só o que posso sentir
Não peça a seu Deus desejos banais
Esse mesmo Deus não te ensinou a mentir

São Tomé e sua dúvida saíram de moda
Confie primeiro, receba depois
Não é impossível, quem cura um cura dois
E por que ainda existem mazelas no mundo?
Eu faço a promessa pra Jesus pagar
Sou só o intermédio, não tenho poder
Transfiro tarefas sem me comprometer
Pois se não der certo não fui eu quem falhei

O quarto

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Naquele quarto pretendemos deixar
Tudo o que nos atingiu até ontem
Tudo o que nos faz menos dignos
Expurgar as mazelas internas
Fazer de mim um ser sem melancolias
E de você um ser renovado
O que vai no passado sublimará
Passará do concreto ao inexistente em minutos
Vai derreter como as paredes
Como os muros invisíveis
Que temos entre os humanos,
Pobres arquitetos de vergonhas inúteis
Desnuda o teu eu,descobre o meu eu,
Que é teu, e vice-versa
Me toma com a ceteza das inquietudes,
Com a curiosidade típica do medo,
Nega tudo, depois de propor,
Clareia teus medos, teu nervosismo
Eu me entrego com a certeza
De que tudo que nos aproxima,
De que tudo que nos presencia,
Volta logo a ser dinâmico,
E que nada mais naquele quarto
Vai querer ser o que era antes
 

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