sexta-feira, 28 de março de 2008

Sobre a autoflagelação e os interesses

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Sigo..não sigo? Eu sou mesmo uma idiota, isso sim. Muitos me perguntam por que me autoflagelo com ofensas públicas em blogs quase que exclusivos, mas a verdade é que isso é necessário, e não tem nada a ver com sadismos ou coisas assim. Preciso afirmar minha condição de fracassos bem como assumo minhas felicidades e minhas experiências. Já fazem isso por mim com maestria, mas vindo da gente abala mais, preciso desse abalo, como por exemplo revelar a mim mesma que me descobri fazendo uma coisa chata: sendo gentil com uma pessoa por motivos estritamente de meu interesse. É uma única pessoa, e olha o que isso me traz! Acarreta todo o turbilhão de culpa e necessidade de me chamar e me ver como uma idiota...mas é sim, pois não precisava disso se não fosse idiota de não descartar essas ações em face de uma conversa franca, que é podada por mil fatores.
Deveria seguir o caminho bom, mas muitas vezes a gente ouve que precisamos ser maus pra conseguir o que queremos, e manipulo uma pessoa que me vê fazendo algo que eu faria normalmente mas que não enxerga os meios que justificam os fins. E são meios bem bonitos, não fosse o uso que eles estão tendo agora. Estou sendo má como poderia e contando até com um certo respaldo, porém achando que devesse ser honesta. Como? Odeio tentar e perder. Por enquanto minha tirania oprime a duas pessoas, mas em uma dói mais que na outra: esta pessoa sou eu mesma, que tem a noção do mal e o faz forçadamente e se degenera ao fazê-lo.

quarta-feira, 26 de março de 2008

As pessoas são engraçadas

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Agora pouco estava pensando num fato que me fez vir aqui pra contar um causo real disfarçado de coisa qualquer (como sempre faço). Estava me lembrando de uma pessoa egocêntrica pra caramba, que chegava a ser tão convencida que achva que ela tinha uma super importância pra mim, a ponto de achar que precisava se explicar e se esquivar da minha presença por achar-se incomodada com o tratamento supostamente VIP que eu dispensava a ela. Oras, hoje pensando nisso vejo como tem a ver com a idéia que essa tal pessoa tinha a respeito dela e da vida!
Como as pessoas são engraçadas, a ponto de se acharem como as números uns da vida de outras....e hoje eu tenho vontade de rir ao pensar nisso, mas na época fiquei bem irritada com a petulância do estuporzinho que insinuou tamanha besteira. Só faltava perguntar numa massagem de ego: "eu sou demais?" hehehhe.
E andei vendo como a inconstância é presente na vida das pessoas, deve ser um fenomeno dos tempos modernos. Até eu mesma sou inconstante e muitas vezes inconsistente (e não falo de gordura corporal). Por vezes adoro falar, entro em discussões intermináveis por nada, mas por outras prefiro ouvir pra não expor meus possíveis argumentos que não teriam valor nenhum. Não porque eles não expressam meu ponto de vista, mas tem gente que adora criticar tudo, daí não vale a pena ficar envolvendo a gente em disputas idiotas. Não teriam valor independentemente o teor; as pessoas querem mesmo é criticar. Deixe que pensem que sou desinformada, mas tem horas que é bom ser ouvinte de pegas verbais nervosos entre pessoas engraçadas. Aprendi a lição de não sair por aí comprando briga com qualquer um mais. Tem vezes que esqueço, mas para com as pessoas engraçadas tem certas condutas a tomar que não esqueço jamais.

sábado, 22 de março de 2008

Buracos

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Tenho um buraquinho que não abriu. Um buraquinho no meu estômago. Mas ainda bem que vou fechá-lo com amor e paciência, bem como o buraquinho do coração e do cérebro, pois esses abriram. Ah, o do coração nunca fecha, mas cria casquinha....o cérebro fecha aos poucos.
Não ligo mais pro buraquinho do coração, esse pode ficar aberto que me sinto cada vez mais insensível, cada vez mais conformada em ser um ser único. Meus amigos e minha família merecem meu amor agora. E mais tarde meus filhos, coisa assim.
Meu cérebro. Estava pensando sobre isso ontem, enquanto andava de bicicleta. Como estou mudando a mim. Moldando-me a partir de coisas que nunca pensei fazer. Querendo sem me preocupar com os comentários. Como preciso ter mais objetividade, força de vontade. Vou até me tatuar por conta disso...um alvo. Ele nos lembra que devemos ser objetivos na vida. A vida não é um fluxograma, mas merece ser pensada com atenção e seriedade pelo menos uma vez.
Me sinto feliz mesmo mal. Cansei de ficar mal. Cansei de quebrar regras impostas pra me curar e me ferrar. Cansei. Estou indiferente pra muitas coisas. Sabe aquela de tá sabendo, bem, se não tá bem também? Mais ou menos assim.
Os interssados que se virem; os incomodados que se roam.

domingo, 9 de março de 2008

Wind of change

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Sim, mudanças bem vindas e benfazejas. Tenho me tratado psicologicamente, o que me fez melhorar muito em relação ao que era, acho que minhas neuras sem sentido vão escorrendo ralo abaixo...felicidade por me sentir relaxada de não me cobrar mais e de colocar a culpa nos outros da cobrança....de não precisar tanto das pessoas, mas saber que elas estão do meu lado quando preciso, e quem pode resolver meus problemas sou eu mesma, não querer que os outros o vejam e sempre me ajudem a resolver.
Novas musicalidades, novas incorporações, mais sorriso no rosto e brilho no olhar. Sem medo se ser mais eu. E daí? Os outros são os outros, eu tenho que ser eu e legitimar isso. Tenho que ser mais orgulhosa de mim e mudar o que quero mudar, não importando o que isso "acarretaria" pras pessoas. Tenho aprendido isso, e não ligo pros tapas que vou levar por isso, o mundo pode se explodir, mas não vou me dobrar, pois me modificar pra me adequar seria um estupro, um estupro mental. E sou contra estupro mental. Odeio f*s não consentidas.
Falta agora só minha força de vontade e minha paciência....daí serei um ser melhor nesta vida, mais ainda do que na de antes.
 

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