Por que não consigo escrever?
Passa um dia, e eu postergo....
No outro, tomo um copo
E outro
E outro
E mais outro
E no final tudo sumiu!
Terceiro dia é você
A inspiração volta, tímida e renovada
Me perco de novo, pensando...
Pensando no que?
No quanto poderíamos se felizes,
Queria fugir com você
Vamos pra longe?
Vamos pra Rússia!
Lá eu poderia cuidar de você
E falar aquilo que eu quero
Até xingar eu já sei
Só me deixe levá-lo
Como já fiz uma vez, e lá será melhor
E todos nossos amigos acharão lindo
Nosso retrato de casamento na Praça Vermelha
Com um pentagrama rubro
Sobre nossas cabeças...
Será a coroação de tudo,e deixaremos todos,
Todos os problemas para tras,
Todos os maus amores pra tras.
Todas as chagas da alma congelam
Numa rua tranquila,
um novembro em Moscou.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O balão
Pois é, o balão estourou, e de lá de dentro vazou muita coisa, e ainda vai vazar...oh, droga!
Mas é bom assim, melhor dizermos a que viemos e o que queremos que deixar isso subentendido, destroçando tudo e todos como um pit bull que não larga enquanto não matar.
Me sinto livre pra fazer o que quero, logo logo conseguirei...será que no fundo não queria mesmo um balão pra me libertar? Pode ser mesmo, já que não achei coisa melhor e daí caí nisso, e foi escorregada atrás de escorregada, ao invés de segurar, mas como diz uma amiga, tá piscando a gente vai...foda dizer, mas foram aqueles glazei que cagaram em tudo! Oh, droga! Quem mandou ter, me dá um frio na espinha só de lembrar....
Fora isso, a biologia chamou e tá chamando ainda, se deixar eu vou atendê-la com gosto...outro arrepio! Ah!
Caramba, preciso me concentrar, preciso me concentrar...mas tenho por mim que agora é mais fácil tudo passar ao largo, como diria a canção.
Mas é bom assim, melhor dizermos a que viemos e o que queremos que deixar isso subentendido, destroçando tudo e todos como um pit bull que não larga enquanto não matar.
Me sinto livre pra fazer o que quero, logo logo conseguirei...será que no fundo não queria mesmo um balão pra me libertar? Pode ser mesmo, já que não achei coisa melhor e daí caí nisso, e foi escorregada atrás de escorregada, ao invés de segurar, mas como diz uma amiga, tá piscando a gente vai...foda dizer, mas foram aqueles glazei que cagaram em tudo! Oh, droga! Quem mandou ter, me dá um frio na espinha só de lembrar....
Fora isso, a biologia chamou e tá chamando ainda, se deixar eu vou atendê-la com gosto...outro arrepio! Ah!
Caramba, preciso me concentrar, preciso me concentrar...mas tenho por mim que agora é mais fácil tudo passar ao largo, como diria a canção.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Tubaína!
Eu gosto de tubaína sempre! Um incrível sabor de infância que remete aos tempos em que não precisava escrever. E que tudo era mais fácil, e simples. Que não tínhamos que pensar nas calorias vazias, e nos centavos a economizar, nos rapazes para namorar, e muito menos nos sofrimentos dos adultos.
Ah, os sofrimentos do adultos, que coisas mais chatas! Duvido que se o Obama tomasse tubaína ele teria uma responsabilidade tão grande, que se o papa tomasse ele teria aquela cara de nazista, que se o Lula tomasse e a Dilma também 2010 seria nosso....mas isso ficou uma coisa meio "Vampiro Doidão", então vamos passar para o plano da realidade. Vamos ser arrastados para a situação fantástica que esse refrigerante cria, passear pelo gosto forte e artificial de algo que não sei o que é, mas dizem as más linguas que é tutti-frutti, estremecer com as bolinhas de gás no nariz e fingir que nada em volta existe. Que não há mendigos. Nem dívidas. Nem amores mal-reslvidos. Que tudo pode se dissolver como xarope de açúcar em um punhado de água gaseificada, pra nos dar o efeito de cachaça na cabeça daqueles que não esperam muito mais da vida.
Ah, os sofrimentos do adultos, que coisas mais chatas! Duvido que se o Obama tomasse tubaína ele teria uma responsabilidade tão grande, que se o papa tomasse ele teria aquela cara de nazista, que se o Lula tomasse e a Dilma também 2010 seria nosso....mas isso ficou uma coisa meio "Vampiro Doidão", então vamos passar para o plano da realidade. Vamos ser arrastados para a situação fantástica que esse refrigerante cria, passear pelo gosto forte e artificial de algo que não sei o que é, mas dizem as más linguas que é tutti-frutti, estremecer com as bolinhas de gás no nariz e fingir que nada em volta existe. Que não há mendigos. Nem dívidas. Nem amores mal-reslvidos. Que tudo pode se dissolver como xarope de açúcar em um punhado de água gaseificada, pra nos dar o efeito de cachaça na cabeça daqueles que não esperam muito mais da vida.
Trechinho
"Queria que todo o mundo acabasse, e sobrasse só a gente. Quem sabe assim você aprendesse a me amar."
"Apenas te peço que respeite o meu louco querer..."
"Não vamos fuçar nossos defeitos..."
"E quem sabe não dói menos?"
"Ainda tenho seu gosto aqui, galuboiah glazei"
"Te espero ainda, pequeno artista...."
"E vou te aterrorizar pra sempre, nêspera"
"Aqui é algo medonho, a forma que me movo, o mal que causo e as intenções que se escondem debaixo dessas madeixas infernais, que de vez em quando nem eu mesma consigo entender...."
"Preferia dormir para sempre do que viver acordada e insatisfeita com tudo. Nessas horas percebo o quanto sou pateticamente humana."
"Aquilo vicia."
"J. Thandara diz:
hahauhauhhaauhauhaua
sabe, queria muito que ele lesse
tangerina diz:
acho que não seria uma boa idéia, seria mesma coisa que = estaca 0
J. Thandara diz:
não entendi
tangerina diz:
você acha que ele reagiria como?
bem?
no mínimo ia sair discussão
J. Thandara diz:
meio ofensivo, né?
tangerina diz:
releia as coisas que você escreveu... escreveu coisas que pensava sobre ele
e ele, obviamente não iria concordar
J. Thandara diz:
é, pra que brigar, né?
queria mesmo tomar coca cola agora"
E fui mesmo.
"Apenas te peço que respeite o meu louco querer..."
"Não vamos fuçar nossos defeitos..."
"E quem sabe não dói menos?"
"Ainda tenho seu gosto aqui, galuboiah glazei"
"Te espero ainda, pequeno artista...."
"E vou te aterrorizar pra sempre, nêspera"
"Aqui é algo medonho, a forma que me movo, o mal que causo e as intenções que se escondem debaixo dessas madeixas infernais, que de vez em quando nem eu mesma consigo entender...."
"Preferia dormir para sempre do que viver acordada e insatisfeita com tudo. Nessas horas percebo o quanto sou pateticamente humana."
"Aquilo vicia."
"J. Thandara diz:
hahauhauhhaauhauhaua
sabe, queria muito que ele lesse
tangerina diz:
acho que não seria uma boa idéia, seria mesma coisa que = estaca 0
J. Thandara diz:
não entendi
tangerina diz:
você acha que ele reagiria como?
bem?
no mínimo ia sair discussão
J. Thandara diz:
meio ofensivo, né?
tangerina diz:
releia as coisas que você escreveu... escreveu coisas que pensava sobre ele
e ele, obviamente não iria concordar
J. Thandara diz:
é, pra que brigar, né?
queria mesmo tomar coca cola agora"
E fui mesmo.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Brevesmomentos
Por um momento, breve, tive um sobressalto: fui cavocar umas coisas e elas realmente me surpreenderam. Realmente fazem ver como as pessoas são valorosas, e que perdemos tempo com gente que tem medo de entregar a chave de si para os outros. Mas e o diabo da cabeçadurice que ronda com olhos de maldade? Não quero mais fazer o mal, não pedi pra ser assim. Não dá pra me acostmar em dois tempos, vocês já tentaram dançar musicas de dois tempos?
Vai dançando esse balé desajeitado até onde der, e quando cair, caiu...a angústia vem inteiramente grátis.
Eu posso não ser boa em poemas, mas tenho o dom de falar que nem as mulherzinhas nas feiras livres de qualquer cidade.
Tudo o que é meu é seu. Acredite, te tenho quando quiser.
Pelo menos dentro de mim, quando o que queria é que tudo o que está fora de você estivesse como está aqui. Ainda vai doer, vai machucar, mas vamos ver quem vai doer dentro em breve. Como diria Caetano, "e você não merece, mas isso acontece".
E você acredita em falta de sentimentos? Eu não. O mínimo de pena é o máximo de angústia para uns. Quando vejo, pra mim é quase uma glória.
Faz mal negar a natureza humana que te compõe, e a mim, e a todos. Toda vez que faz isso, me dói um pouco. Eu ainda não consigo aceitar suas opções, suas escolhas. Te vejo como alguém desesperado nadando sem chegar, sem ver aonde. Desde quando te conheci, ofereci a minha mão. E você insiste em não agarrar!
Posso não saber aonde estou indo, mas dois perdidos estão se achando, pois tem a certeza do caminho que traçaram. Se perder é estar só, se perder é se negar, é construir e não sustentar.
Por favor, não se invente, humano você é. Fato. Fato posto, aceite, viva isso...porque deixar de ser humano uma hora todos vamos. A experiência pode valer a pena.
O que tenho de melhor, não é nada mais que todos tem, e nem aquilo que você busca perdido. Que mal há nos meus modos? Será que todos só tem defeitos? Parear pelos defeitos é como parear o zero com infinito. Uma hora vai destoar. E logicamente você vai se melindrar, e não vai assumir. Coitado de quem te vê humano. Se soubesse como dói...
Me faz feliz, que isso te faz feliz. Já quis isso antes, não? "Aquilo a que você resiste, persiste", já disse Jung. A oportunidade de retomar seu desejo esteve sempre aí, mas facilidades parecem não te dar prazer, não? Então vamos sofrer. Começa você, já cansei de começar.
"Até você aprender a arte de morrer", já disse George Harrison.
Vai dançando esse balé desajeitado até onde der, e quando cair, caiu...a angústia vem inteiramente grátis.
Eu posso não ser boa em poemas, mas tenho o dom de falar que nem as mulherzinhas nas feiras livres de qualquer cidade.
Tudo o que é meu é seu. Acredite, te tenho quando quiser.
Pelo menos dentro de mim, quando o que queria é que tudo o que está fora de você estivesse como está aqui. Ainda vai doer, vai machucar, mas vamos ver quem vai doer dentro em breve. Como diria Caetano, "e você não merece, mas isso acontece".
E você acredita em falta de sentimentos? Eu não. O mínimo de pena é o máximo de angústia para uns. Quando vejo, pra mim é quase uma glória.
Faz mal negar a natureza humana que te compõe, e a mim, e a todos. Toda vez que faz isso, me dói um pouco. Eu ainda não consigo aceitar suas opções, suas escolhas. Te vejo como alguém desesperado nadando sem chegar, sem ver aonde. Desde quando te conheci, ofereci a minha mão. E você insiste em não agarrar!
Posso não saber aonde estou indo, mas dois perdidos estão se achando, pois tem a certeza do caminho que traçaram. Se perder é estar só, se perder é se negar, é construir e não sustentar.
Por favor, não se invente, humano você é. Fato. Fato posto, aceite, viva isso...porque deixar de ser humano uma hora todos vamos. A experiência pode valer a pena.
O que tenho de melhor, não é nada mais que todos tem, e nem aquilo que você busca perdido. Que mal há nos meus modos? Será que todos só tem defeitos? Parear pelos defeitos é como parear o zero com infinito. Uma hora vai destoar. E logicamente você vai se melindrar, e não vai assumir. Coitado de quem te vê humano. Se soubesse como dói...
Me faz feliz, que isso te faz feliz. Já quis isso antes, não? "Aquilo a que você resiste, persiste", já disse Jung. A oportunidade de retomar seu desejo esteve sempre aí, mas facilidades parecem não te dar prazer, não? Então vamos sofrer. Começa você, já cansei de começar.
"Até você aprender a arte de morrer", já disse George Harrison.
Love, reign o'er me
Acho que já tem um post chamado assim, em algum lugar, mas realmente tem coisas que nos fazem bem recordar...assim como postar aqui!
Tem horas que me dá culpa de não vir aqui e postar e atualizar esse tequinho de minh'alma, porque eu ando sendo bem ingrata com ele, já que foi o despejo de tanta coisa, que não precisa mesmo ser lida, somente jogada pra fora...e foram tantas coisas que precisaram vir parar aqui! Mas posso realmente dizer, por experiência própria, que a gente muda, e bastante, se não quiserem acreditar.
Lembram-se da minha maldita baixa auto-estima, quantas vezes não rolou algo tipo "sou-um-lixo-humano-mereço-morrer", e agora isso foi embora, como presença constante....vale a pena perceber que realmente a vida é um fluxograma, e como disse aqui uma vez, todos em um ponto da vida merecem ser felizes, independente de fatores externos. Sinto que isso chega até mim, que nem essa frase, "love, reign o'er me", é como se realmente essa certeza de que não somos anormais e diferentes de ninguém e merecemos amor me comandasse...ver os outros de uma forma diferente do convencional, de dentro pra fora, teve seu merecido papel nessa história.
Outra coisa: o enfrentamento. Desde aquele maldto ultimato que me fez fugir da análise, que fez as coisas "degringolarem" de vez, sinto que não preciso mais de uma pessoa me ouvindo, que o enfrentamento é importante, ser a bailarina principal ao invés de ficar no cantinho marcando o tempo com o pé. Tem horas que é preciso ir de ponta, quase quebrar o pé (ou a cara) e ver que no fundo não é tão mau assim. Isso modula as nossas dores. Me fez uma nova pessoa, que não procura, é procurada. Que não só ama, mas é amada. Que sabe que tem seu valor e que todos tambem tem.
Ainda não está tudo do "jeito certo" que minha mente pede, e nunca estará, mas a teimosia em não abandonar a teimosia ainda me toca, e me entoca nuns pensamentos malucos e numas certezas que envolvem pessoas ainda mais loucas que eu, que o tempo vai dizer, mas que o orgulho que me ronda não quer deixar chegar. Porque todo tiro pode sair pela culatra, e ainda talvez não esteja pronta para o "laissez faire, laissez passer" que preciso. Tanto bate até que fura, ou que acostuma. Vamos ver onde vai dar, porque até então deu em quase loucura...mas isso todo mundo é!
Tem horas que me dá culpa de não vir aqui e postar e atualizar esse tequinho de minh'alma, porque eu ando sendo bem ingrata com ele, já que foi o despejo de tanta coisa, que não precisa mesmo ser lida, somente jogada pra fora...e foram tantas coisas que precisaram vir parar aqui! Mas posso realmente dizer, por experiência própria, que a gente muda, e bastante, se não quiserem acreditar.
Lembram-se da minha maldita baixa auto-estima, quantas vezes não rolou algo tipo "sou-um-lixo-humano-mereço-morrer", e agora isso foi embora, como presença constante....vale a pena perceber que realmente a vida é um fluxograma, e como disse aqui uma vez, todos em um ponto da vida merecem ser felizes, independente de fatores externos. Sinto que isso chega até mim, que nem essa frase, "love, reign o'er me", é como se realmente essa certeza de que não somos anormais e diferentes de ninguém e merecemos amor me comandasse...ver os outros de uma forma diferente do convencional, de dentro pra fora, teve seu merecido papel nessa história.
Outra coisa: o enfrentamento. Desde aquele maldto ultimato que me fez fugir da análise, que fez as coisas "degringolarem" de vez, sinto que não preciso mais de uma pessoa me ouvindo, que o enfrentamento é importante, ser a bailarina principal ao invés de ficar no cantinho marcando o tempo com o pé. Tem horas que é preciso ir de ponta, quase quebrar o pé (ou a cara) e ver que no fundo não é tão mau assim. Isso modula as nossas dores. Me fez uma nova pessoa, que não procura, é procurada. Que não só ama, mas é amada. Que sabe que tem seu valor e que todos tambem tem.
Ainda não está tudo do "jeito certo" que minha mente pede, e nunca estará, mas a teimosia em não abandonar a teimosia ainda me toca, e me entoca nuns pensamentos malucos e numas certezas que envolvem pessoas ainda mais loucas que eu, que o tempo vai dizer, mas que o orgulho que me ronda não quer deixar chegar. Porque todo tiro pode sair pela culatra, e ainda talvez não esteja pronta para o "laissez faire, laissez passer" que preciso. Tanto bate até que fura, ou que acostuma. Vamos ver onde vai dar, porque até então deu em quase loucura...mas isso todo mundo é!
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