!@#$%¨&*() (não é palavrão)

Ando com medo. Veio bater na minha porta mais uma vez, o maldito. Ô maldito!!! Porque tem que me atingir de novo?? Sempre caio pensando merda, e bate o medo!Não sei mesmo o que achar, sério. Acho que no fim vou enlouquecer e vou ser castigada.
Não quero mais falar sobre isso.

Feeling lonely
(Small faces)

I know that I can be lonely
So stay with me, don’t play with me
Don’t blow out everything
You’ve got to know how I feel
It’s my Achilles heel, feeling lonely

Things never change, but they weaken
And I can’t be, green memory
I’ve got to feel your smile
I feel that I am part of a wheel
It’s my Achilles heel, feeling lonely


Não sei se pretendo falar algo mais sobre alguma coisa, mas...
1) Possibilidade de greve no IB. Ruim ficar chamando povo que tem medinho de perder aulas, de ter julho "desperdiçado" na unicamp e coisas do gênero. Não acredito em impossibilidades, e por isso que precisamos lutar e saber a nossa própria posição.
2) Pingue-pongue com George Schefferd, professor de botânica. Cara, eu sempre quis fazer mini-entrevistas com as pessoas, e isso foi demais, embora tenha sabido de outras coisas por intermédio de bio-marido. Vou começar a fazer isso, embora corra o risco de parecer "xereta". Dane-se.
3) De repente o tópico 3 de torna 7 em Crustacea. Mas isso é só um detalhe. Provavelmente minhas notas serão agradáveis. Meu prazer por taxonomia aumenta cada dia. Cada vez mais apaixonada. Por isso e por muito mais. Cada vez descubro mais, gosto mais. Viciei.

Nada para dizer, mas muito para pensar

Escuto algumas fitas cassete antigas, olho fotos da minha época de ensino médio...é, ando saudosista e esperançosa, e me dá um aperto por dentro de pensar que saí de uma vidinha limitada em uma escola pequena que apesar de ter seus probemas era confortável para ser largada numa porra duma universidade aonde quanto mais se anda, mais se percebe que não conhecemos quase nada. E quase ninguém. Acho que vou ser sempre incomodada ao longo de minha vida, uma inconformada com as coisas que acontecem por aí.
E individualista. Sim, eu acho que é um problema ter que fazer tantas coisas por si só, você parece esquecer que as pesoas existem. Porque é péssimo usar o pronome "eu" o tempo todo, mas o que vou usar se passo a maior parte do tempo sozinha?? Accabo sendo a autora e a receptora das coisas que acontecem comgio, e isso é meio chato de vez em quando. Percebi que preciso tanto conversar com as pessoas que tenho me tornado inconveniente, falando sem parar a qualquer hora e em qualquer horário. Talvez precisasse dizer isso para as pessoas. Eu sinto necessidade de dizer, sempre. Talvez fosse melhor que ficar simplesmente quieta, só sendo e agindo inconvenientemente, porque ninguém vai notar.
Ah, não sei se quero mais dizer coisas, cansei de escrever já. Bancando a boba mais uma vez, e não quero mais.

Êle faz a mim

"Êle faz a mim
Algo que eu deveria fazer
Por êle
Mas que não sei se deveria
Porque me embebedo
Desastrosamente
Com os detalhes
De uma idéia
Que alimento
Sem saber se vai vingar.

Êle faz a mim
Um mal
Com a ousadia levemente
Romântica
Que eu repudio
Mas que sinto
Que deveria aceitar
Pelo mêdo
De não saber reconhecer
A sensação
Se ela morrer
Agora

Ah, e como êle é tão bobo
Quando não vê
Que agora
Eu vejo
E me rio
Da inocência
Do gesto disfarçadamente
Displicente
Que escapa
Planejado
E que só agora percebi
Que sempre esteve presente

Êle faz a mim
Perguntas
E me olha
Timidamente
E eu
Placidamente
Respondo
Com simplicidade
E deboche
E sinto
Que as perguntas
São simples
Simplesmente
Para me fazer falar

Como não notei
Acho que não é
Verdade
Mas se foi
Certamente agora
Mais não será
Porque êle
Deve estar cansado
De esperar
Na noite fria
(E estava bobo
Daquele jeito)
Uma resposta boa
De alguém
Que não notou
Que a pergunta simples
Era mais do que aquilo
Que se parecia
Querer saber"

Sem revisões, senão ou eu mudo tudo ou desisto.
P.S.: "Datada" de hoje, porém é mais antiga aqui dentro.

O assovio do vento interno

Mais uma típica noite de sábado, na qual pessoas que não gostam de coisas convencionais como eu ficam em suas casas curtindo coisas que gostam, como tv, jogos, música, companhia de amigos, internet...eu prefiro a música, que vem da internet, e a esperança de bater papo com alguém feliz por estar em casa e curtindo coisas simples que satisfazem mais do que qualquer coisa.
Não tenho vergonha de ficar em casa num dia que é propício a baladas e curtições, prefiro mesmo é ficar com as coisas que eu gosto, afinal se sair dificilmente vou encontrar lugares com as coisas do jeito que gosto. Sou muito xiita para sair, e a companhia também é fator importante. Meus amigos não gostam muito do que eu gosto, então sairia eu sozinha? Claro, não vejo probelmas, não acho que tenhamos que sair em grupo para legitimar que não somos pessoas indivudualistas quando realmente somos e mostrar que temos um milhão de amigos quando realmente não temos. Mas não tenho vontade.
Isso me lembra mais uma vez a porcaria do fato ocorrido comigo segunda feira passada, quando vi o menino que me enchia o saco no ensino médio se esconder de mim para que não falasse com ele. Antigamente eu até me importava com o que as pessoas iam falar de mim, hoje podem falar o que quiserem, que eu nem penso que estão falando de mim. Hoje em dia não ligo mais de cantar baixinho no ônibus para que quem esteja do lado ouça, não me importo de comer sozinha, enfim, estou fazendo valer a tal da auto-sufciência que me persegue desde pequena. Digo simplesmente que estou curtindo os momentos pequenos que tenho.
Então fico baixando discos de rock psicodélico e cantando, para me deixar ainda mais feliz, e imagino que se todos conhecessem essas músicas felizes seriam mesmo mais felizes, asism como eu fico me sentindo.

Duplo recessivo letal

Com um curioso sorriso no lábios, me sentindo meio como que dona de mim. É assim, só. Não sei se posso muito, mas me sinto melhor que nunca. Talvez possa me livrar desse complexo, mas falta ainda um detalhe ligeiramente importante, mas que falará por tudo. Só que ando cheia de duvidas com relação a isso. Mas não posso ser frouxa de novo, as consequências foram péssimas (fiquei com fome uma vez mais).
Agora me sinto na mesma encruzilhada, sem coragem para seguir nenhum caminho e ter que desistir do outro, com a esperança que o outro possa ser melhor. Na verdade, acho que sou mesmo uma puta duma frouxa que pensa em si para não magoar os outros e no fim não consegue nada. Resumindo: meu egoismo é inútil. Quem sabe sendo sincera não possa revrter isso, mesmo sendo uma destruidora de esperanças ao fazer isso...ou não, nucna se sabe o que nos espera do outro lado da linha.

Diz que precisa de mim, e eu não sei por quê...

Ah, antes precisassem de mim para concluir o trecho da música-título. Nem pra coisas simples, menos ainda pra isso. Acho que eu tô começando a ficar neurótica, sabe??? Bem, talvez mais do que imagino que fosse. Não aguento mais ficar cercada de pessoas legais e não tê-las. Não aguento mais ser motivo de ciumes de namoradas neuróticas. Não aguento mais persistir na 5ª série (piada interna). Não aguento mais ver um desfile de carinhas legais que me querem para conversar somente e namoram coisas completamente escrotas. Como se para todos eles tivesse sido destinada uma vulgarzinha sem classe. Parece que os descoladinhos têm que ter as tontinhas. Mas eu não quero ter tontinhos, eu quero pessoas que falem sobre coisas legais, façam coisas legais e simples, e que não sejam grudentas.
Certas horas eu tenho medo de namorar de novo. Eu nunca fui muito fã da palavra namoro, me lembra sempre os namoros chatinhos que vejo por aí e sempre fico desejando não cair numa dessa (ainda não aconteceu, porque sempre cuidei, mas..). Acho que não combina comigo, combina mais ser o que pensam de mim: a pensadora inteligente descoladinha admirada pelas meninas e querida pelos meninos sempre solteira. Acho que o que me resta é isso mesmo. Já disse uma vez que acreditava que as pessoas sempre acham alguém não importa a aparência ou status social, em uma certa época da vida, mas acho mesmo que não vai rolar pra mim.
Estou mais velha, mais calejada, trabalhando, na faculdade e vou às festas que as pessoas vão para um casinho sem compromisso depois de uns gorós a mais para conversar e fazer amigos (que ironicamente são sempre meninos). Sinceramente não acho necessariamente legal me usar de nada para fazer qualquer coisa. Isso vem naturalmente, não gosto de coisas artificiais, ainda mais se tratando da minha vida.
Bem, eu tenho a minha mente superexcitada devido ao uso desde pequena da criatividade. Não sei se vejo demais, vejo de menos, ou vejo o que é mesmo. Não consigo interpretar as atitudes das pessoas corretamente pelo uso mental excessivo, tudo fica tão distorcido que não sei se posso acreditar nas minhas conclusões acerca das pessoas e de suas ações. Acho que preciso de uma "pessoa-guia" sensata que me ajude a ver como as coisas são. Ou se não puder ajudar nisso, que me dê uns bons tabefes na cara para me ajudar a pensar que tudo não é tão mau assim. Porque infelizmente minha imaginação sempre acha que o defeito é em mim.

Re-in-vente

Vire tudo de ponta-cabeça e verá que continuará tudo do jeito que está.
"Não leve a mal, eu só quero que você me queira"

Me re-in-ventando, de novo, ouvindo Pink Floyd numa hora de dormir, mas feliz por poder ter a certeza de confiar em algo que é maior que tudo e que todos nós. Não tenho medo de morrer, uma vez mais, mesmo me sentindo depressiva com a música.

Vamos ventar o re-in. Vamos reinventar o que é in. Vamos inventar o re. Vamos mudar a nós mesmos sem medo do que venha. Simpatia e amor, eduação e cordialidade. Semeie isso, faça valer.