O assovio do vento interno

Mais uma típica noite de sábado, na qual pessoas que não gostam de coisas convencionais como eu ficam em suas casas curtindo coisas que gostam, como tv, jogos, música, companhia de amigos, internet...eu prefiro a música, que vem da internet, e a esperança de bater papo com alguém feliz por estar em casa e curtindo coisas simples que satisfazem mais do que qualquer coisa.
Não tenho vergonha de ficar em casa num dia que é propício a baladas e curtições, prefiro mesmo é ficar com as coisas que eu gosto, afinal se sair dificilmente vou encontrar lugares com as coisas do jeito que gosto. Sou muito xiita para sair, e a companhia também é fator importante. Meus amigos não gostam muito do que eu gosto, então sairia eu sozinha? Claro, não vejo probelmas, não acho que tenhamos que sair em grupo para legitimar que não somos pessoas indivudualistas quando realmente somos e mostrar que temos um milhão de amigos quando realmente não temos. Mas não tenho vontade.
Isso me lembra mais uma vez a porcaria do fato ocorrido comigo segunda feira passada, quando vi o menino que me enchia o saco no ensino médio se esconder de mim para que não falasse com ele. Antigamente eu até me importava com o que as pessoas iam falar de mim, hoje podem falar o que quiserem, que eu nem penso que estão falando de mim. Hoje em dia não ligo mais de cantar baixinho no ônibus para que quem esteja do lado ouça, não me importo de comer sozinha, enfim, estou fazendo valer a tal da auto-sufciência que me persegue desde pequena. Digo simplesmente que estou curtindo os momentos pequenos que tenho.
Então fico baixando discos de rock psicodélico e cantando, para me deixar ainda mais feliz, e imagino que se todos conhecessem essas músicas felizes seriam mesmo mais felizes, asism como eu fico me sentindo.