domingo, 8 de abril de 2007

Sadie

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Agora percebo, depois de comentar em blog alheio, como isso aqui anda um poço para comentários sem vida, sem viço, sem nada. Deveria logo abrir isso aqui para ser um mercado de palavras idiotas que revestem situações mais patéticas ainda de uma vida corroída pelo maldito mundo moderno. Fiquei triste ao escrever o comentário, mas foi aí que acordei: "presta atenção, quer matar a poetisa dentro de você? Você quer, pode e deve melhorar, ao invés de perder tempo com coisas das quais o tempo, a simpatia pessoal e o equilíbrio se encarregam! Ao invés de analisar de maneira pessimista a "porcaria" da sua vida, sua tonta, passe a escrever as coisas com o frescor e a ingenuidade de antes, ao invés de brincar de querer ficar depressiva porque a vida te sufoca!"

Reabra as portas fechadas, seja por qual motivo foram fechadas, muitas vezes as oportunidades estão lá! Liberte a vivência da sobrevivência! Veja que mudanças vêm, mudanças vão, mas o nosso miolo estará sempre ali, o que somos é o que somos....

Dei adeus ao meu casulo
Bem tecido de bobagens
Desilusões, ocupações, distrações

Ao invés de germinar
Borboleta-mulher-feita
Só tirava seu frescor
Transformando pouco a pouco
Formatando
Rasgando o coração inocente
Arranhando a carne fresca, a carne moça,
Para enfim conseguir...

E eis que surge a criatura sem expressão
Sem opinião
Sem sentimentos
Cheia de desculpas
E, sobretudo,
Sem tempo.

Sem o tempo que o tempo dava a ela

Para ser ela mesma

Preenchia o tempo de favor, que vinha do tempo,
Com lamentos,
Pessimismo,
Auto flagelação

E a pior de todas as pragas: a auto crítica exagerada.

A pena de si mesma.
A sensação de impotência perante o mundo.
A vontade de se deixar arrastar pelo mar ao invés de nadar contra a corrente.

Acorde!
É isso que o mundo quer!
"Morra!"
"Seja triste!"
"Não viva!"
"Viva para mim."

Liberte-se
Viva para você
Faça segundo sua vontade
Viva para viver
Viva para você
Viva para o bem
Acredite nele fielmente

E deixe o céu te embalar, borboleta, meu amor!!

Enfim dizendo isso

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Mandando toda a minha boa vontade pro inferno, demorou mas eu assumo: aconteceu de novo!! Mais uma vez, como sou atrapalhada...e pior: desta vez eu estou sendo burra mesmo. Só por burrice que uma pessoa faz as coisas COMO faço, as coisas que EU faço, enfim, as minhas cagadas fenomenais de sempre. E dessa vez não vou contar pra ninguém, porque sempre eu conto e as pessoas tentam me ajudar moralmente, mas nunca dá certo de eu resolver, aí fica no círculo vicioso de fazer porcaria atrás de porcaria. Mais uma coisa errada pra sedimentar meu currículo de vacilos. Logo logo daqui de baixo vai sair petróleo. Mas esse é o pior de todos, porque vai contra meus preceitos e acordos firmados comigo mesma. Descobri que não sou confiável para comigo mesma...putz!
Já ultrapassei a barreira do bom senso para a deselegância, isso é fato. Demorei, mas não deu mais pra segurar, e agora pra variar o filme vai rodar de novo, agora com mais emoção e aventura (ou não). Pelo menos elementos não faltam. E por causa disso há confusão na minha cabeça; que raio de coisas são essas que vem atrapalhar meu filme já manjado?? Mas com adição de elementos, com retirada, já sei que no fim obviamente todo mundo tem um final feliz e eu vou me ferrar, pra variar. Eu tento, DE VERDADE, ver o lado bom nesse tipo de coisa, mas é (com o perdão da palavra) foda. Bem, todo mundo não ia ver mesmo...mas porque eu tenho sempre que ser a mala, a ruim, que tenta estragar tudo?? Cansei desse papel, um dia a gente tem que sair dessa, e eu sempre tento...mas como já tá manjado aquilo tudo, e eu sempre nisso, vai lá a tonta de novo bancar a estraga tudo. Duplamente chata. Duplamente ferrada.
Falam sempre para que eu veja o lado bom da situação, tenha calma, lute, mas é fácil falar, né?? Sei bem como é estar na pele de quem não tá com a bomba na mão, pedindo pra outra pessoa ter calma enquanto você respira aliviado porque está bem, até esquecendo que um dia a bomba foi sua. Por isso que cansei de falar pros outros sobre meus problemas entre aspas. Não é fácil falar pra quem não o tem, e pra quem tem e não resolve. Eu quero resolver. Minha síndrome de Capitão América não me deixa descansar.
Só não desisto de resolver (porque isso é impossível) porque há mais além do que se vê, e não devemos desperdiçar...ainda a esperança flui, pelas beiradas do tempo e pela fé na mutação da mente humana, que inicialmente pode estar só sedenta de "algo mais", mas que com o passar da vida...

domingo, 1 de abril de 2007

Poder

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O poder de fazer a vida ser como se quer não existe. Aprenda que não somos bons em tudo, um dia vamos ter problemas. Porém nem sempre é fácil ter que admitir uma coisa dessas, ainda mais quando se é acostumado a não "perder". Não para o que nunca se consegue ganhar do jeito que se quer, esse tipo de coisa não incomoda, mas para aqueas que sempre tivemos a nossa sorte voltada, essas sim, doem, incomodam.
Você não é perfeita. Soco na cara dói menos. Já tive fases de querer ser simplesmente a pessoa que não tem problemas, que faz bem tudo o que tem pra fazer, mas a vida não é assim, e não adianta eu botar culpa nas coisas que tenho feito ultimamente, as coisas novas as quais me dispus a experimentar. Mas assim mesmo dá angústia, e isso é o que não vale a pena mesmo, mas não sei porque apesar de meus esforços isso não passa, não sai de mim.
A vontade de parar de ter aborrecimentos ainda mais tendo a fórmula para isso na mão faz a gente se sentir immpotente por não conseguir...mas não adianta, tem que ser usada em doses homeopáticas. Enquanto eu não aprender isso vou continuar sofrendo à toa.
Um dos grandes mistérios particulares que me inconodou por anos parece que estava se resolvendo, mas não. Claro, quando tudo dá certo demais é porque não vai dar certo no final. Os fins não justificam os meios, então. Sou aprovada por quem não quero que me aprove. Quem não aprova é justamente quem eu queria ver aplaudindo. Mas é por essas e outras que eu justifico o que digo pra quem aprova: quem não aprova nunca o fez, porque agora faria? Não seria loucura, seria acreditar em histórias infantis e positivistas demais para o tipo de vida que temos. E nem sempre sou positivista.
Dia desses uma colega disse que sou uma figura, dessas que a gente não esquece. Será que aí mora a chave do mistério?? Já tive essa impressão, de que se "expor" demais pra mim seria inútil, tal como na época em que expunha de menos. Mas não é aexposição o que incomoda, é o fato de pensar. Ser um ser pensante incomoda, naturalmente, mas ser um ser mais pensante incomoda demais. Quem teria coragem e paciência para ler tudo isso e não se sentir assustado comigo, e achar que eu sou uma boa pessoa quando estou longe, roubando a auto-definição de um amigo. Acho que quem tenta se esconder debaixo de camadas de coisas tontas e hípócritas não consegue se dar bem comigo, e prefere se afastar. Não tenho vergonha de mim mesma, tenho vergonha de quem não é o que é e vice-versa.
Acho, por fim, que a única coisa que diferencia essa coisa toda aqui de um outro blog qualquer é o fato de eu revestir com palavras e expressões bonitinhas os meus pensamentos. Qualquer ser que não é poeta sabe falar disso tudo, e é isso que me deixa mais com medo de ser simplesmente uma zé povinha, não pejorativando a expressão, O.K.?
De resto, não tenho raiva de ninguém, somente pena e preocupação excessiva, e um monte de boas coisas pra passar. Experimente para ver.

Até!!
Não queria relegar o post do Small Faces pro arquivo, mas infelizmente a vida anda.
 

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