domingo, 20 de maio de 2007

Êle faz a mim


"Êle faz a mim
Algo que eu deveria fazer
Por êle
Mas que não sei se deveria
Porque me embebedo
Desastrosamente
Com os detalhes
De uma idéia
Que alimento
Sem saber se vai vingar.

Êle faz a mim
Um mal
Com a ousadia levemente
Romântica
Que eu repudio
Mas que sinto
Que deveria aceitar
Pelo mêdo
De não saber reconhecer
A sensação
Se ela morrer
Agora

Ah, e como êle é tão bobo
Quando não vê
Que agora
Eu vejo
E me rio
Da inocência
Do gesto disfarçadamente
Displicente
Que escapa
Planejado
E que só agora percebi
Que sempre esteve presente

Êle faz a mim
Perguntas
E me olha
Timidamente
E eu
Placidamente
Respondo
Com simplicidade
E deboche
E sinto
Que as perguntas
São simples
Simplesmente
Para me fazer falar

Como não notei
Acho que não é
Verdade
Mas se foi
Certamente agora
Mais não será
Porque êle
Deve estar cansado
De esperar
Na noite fria
(E estava bobo
Daquele jeito)
Uma resposta boa
De alguém
Que não notou
Que a pergunta simples
Era mais do que aquilo
Que se parecia
Querer saber"

Sem revisões, senão ou eu mudo tudo ou desisto.
P.S.: "Datada" de hoje, porém é mais antiga aqui dentro.

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